TEMPORARIAMENTE PERENE

Posted: quinta-feira, 16 de setembro de 2010 by Parachutist in
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Este Blog está temporariamente desativado.

Temporariamente enquanto não puder ter a liberdade de me comunicar comigo mesmo. Talvez tenha errado em permiti que ninguém além deu e eu mesmo pudesse participar de discursões particulares entre o  velho e moço que tentam navegar nas nuvens de sentimento com destino certo a realidade. Talvez tenha errado em querer um dia expor os planos mais reais da minha alma para seres cheio de idéias mirabolantes. Talvez tenha errado em achar que a linguagem que escrevo minha história, a matématica que calculo meus dias, horas, minutos e segundos de liberdade , e a filosofia que filosófo comigo mesmo poderiam um dia ser entendidas da mesma forma que espelho com meu converso. Temporiamente suspenso enquanto não encontrar alguém que fale, calcule e filosofe da mesma forma que eu.

Por enquanto vou criando outra personalidade que eu possa brincar, dizer e falar sem mandar recado.

Este Blog está temporariamente desativado.




Posted: quarta-feira, 8 de setembro de 2010 by Parachutist in
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"O problema em escrever com a alma é que não haveria como  produzir nada com segundas intenções feito com a mínima qualidade admirável."

Gerações de uma só mente

Posted: terça-feira, 7 de setembro de 2010 by Parachutist in
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- Não percebeu ainda que não adianta querer mentir pra você mesmo? Disse aquele recém chegado a vida para o exausto peregrino.
- Mas eu não estava mentindo, eu apenas me enganei.
- Se enganou nada, você sabia de tudo isso. Você sonhava, você imagina, você realizava tudo isso. E era sempre muito similar. Você imagina nos detalhes, nem venha que você não vai conseguir me enganar, eu que tanto te conheço. Seria muita pretenção.
Recém chegado e cheio de sucessos eu sua pequena trilha, aquela criança cutucava o velho sem nenhum respeito.
- É, tavez eu não consiga te enganar, mas eu sei te calar, sei te tirar todas as forças. E você sabe que eu posso fazer isso na hora que eu quiser.
- Sei sim, porque você é covarde. Sempre que eu consigo conduzilr as coisas você no fim das contas acaba com um sorriso enorme. Mas você é covarde e medroso. 
- Tá, eu sou covarde e medroso. Mas aqui só tem eu e você, o que eu faço? Como vou deixar você agir se não tenho coragem de trilhar suas loucuras?
- Olhe, eu sei que você é covarde, medroso e tudo mais. Mas você sempre adorou uma boa aventura.Eu estou vendo em você e já ouvi falar muito de suas aventuras mundo a fora. É por ai que eu vou dar a volta nessa sua inércia e no fim, claro, você vai agradecer der ter assumido o comando. 
Eles se olham naquele universo escuro e vazio. Os dois tem medo. Os dois tem vontade. Eles são um só mas são completamente opostos. Sem saber nem pra que navegavam, não tem destino certo.
De repente um dois aproveita e  ousa um pouco mais.
- Você acha que pode me calar. Mas a única coisa que você é capaz de fazer é fingir que não pode me ouvir. Estamos só nós dois aqui. Eu não preciso falar pra você escutar, eu não preciso tocar pra você sentir. Nós simplemente percebemos um ao outro. Nem um de é somos capaz de esconder nada. Eu sei tudo que lhe assombra e você sabe tudo que eu quero. 
- Mas quem decide sou eu. 
- Eu sei, você sempre decide. O problema é que você só pensa assim com esse medo de arriscar e nesse desejo eterno de ficar estagnado ao lado desse sofrimento. Você ainda não se deu conta que arriscando você consegue tudo que você quer. Você é medroso por não saber sua força. Eu sou corajoso por lamentar minha fraqueza.... Me diga uma coisa, tudo que você deseja é o mesmo desejo meu, não?
- Sim.
- Lembra quando eu mandei você ir lá e resolver ? Você viu no que deu? Você se arrepende de alguma coisa? 
- Não, foi muito bom. 
- Gostou do que eu fiz por aqui ?
- Depende. Eu esperava encontrar tudo diferente mas gostei do jeito que ficou.
- Pois é, agora você voltou e assumiu tudo outra vez e ta querendo mudar pro seu jeito. Aí eu tenho que me sacrificar a cada momento vendo você sofrendo. Eu não lhe entendo. Você sabe que nada disso ai vai dar certo e agente  não vai chegar a lugar nenhum dessa forma. Me dá sua força pra eu fazer o que eu quero. Você vai ver só. 
- Pra eu te dar minha força eu tenho que ter certeza de alguma coisa antes.
- Que coisa? 
- Que vai dar certo. 
- Aff... Assim eu não aguento mais. Além de medroso ficou burro? 
- A ignorância é essencial pra a alegria.
- Você nunca vai enteder né?
- Eu já entendi. Só tenho medo.
- Você não precisa me dizer mais nada. Agora eu tenho que me fortalecer então. Depois que eu criar corpo você vai ser deixado de lado, nunca mais vai ter voz alguma dentro dessa mente. 
- Você argumenta de uma forma que às vezes eu até acho que você sabe alguma coisa. Mas tenha calma, você ainda tem muito que aprender e um dia você vai percerber que só um de nós poodemos existir aqui. E eu vou ficar extremamente aliviado de deixar você conduzir tudo que desejo, tudo que faço. Mas você ainda precisa sofrer muito pra chegar aonde eu cheguei.
- Só espero não me tornar um outro você.
Aquele menino foi para seu quarto. Sentou em sua cama e começou a pensar.O velho sentiu uma pontada do lado esquerdo do peito, uma pontada fria. Ele sabia que aquela criança já tinha condições de assumir aquela mente enquanto ele apenas descansaria ao seu lado aconselhando. Mesmo assim resolveu deixar as novas  idéas daquele recém chegado de lado por um bocado de tempo. É tudo muito novo e arriscado para um coração conservador. Apenas a certeza marcou aquele momento.

At Least

Posted: segunda-feira, 16 de agosto de 2010 by Parachutist in
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Foi um passo arriscado escolher entre dois caminhos, não na minha opnião, mas era o que fazia a decisão ser tão muito difici,l apesar de ter certeza que aquilo já não acrescentava em muito coisa. Claro, era muito interessante e emocionante, cada dia ali era como se eu acabasse de fazer um trabalho muito bem feito, sensação rara nos dias antigos. Mas mesmo assim a decisão  na cabeça e no coração já estava tomada. 


A decisão foi tomada e cá cheguei. Algumas semanas de volta e algumas realizações importantes mas ainda nada muito caloroso, até porque o interessante mesmo vai chegar com um pocuo mais de tempo, alias tudo que é bonito e bem esculpido leva algum tempo, pelo menos que tenha visto por aí. Daí novamente vem aquela circulação diária. Mas parece que agora o que julga essencial nos momentos é almejado com o mesmo interesse e emoção daqueles dias rápidos e talvez até vazios. Mas que  eram bom eram.

Rotina

Posted: sábado, 22 de maio de 2010 by Parachutist in
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Para ele aqueles dias não passavam. Era a coisa mais chata do mundo ter que acordar, ver as mesmas pessoas, rir das mesmas piadas, beber a  mesma cerveja. Nem um baseado mais era legal.

Os dias não eram mais aqueles que se mostravam emocionantes e aventurosos. Antes era sempre diferente e agora fica tudo igual. Mas igual de uma forma insuportavel que não se encaixava nem era aceitável, dias iguais. Poderiam ser bons, ruins ou normais, mas pelo menos que fosse um dia de cada tipo, se não nada prestava. Tudo demais é veneno, já diziam as pessoas que do mundo tudo entendiam.

Ele sempre acreditou nessa historia de que tudo demais era veneno só que usava esse ditado super popular para a rotina. Rotina demais é veneno, e se pra ser rotina tem que acontecer repetidamente, logo rotina é veneno. Veneno filho da puta que sempre tirou dele a energia de dar continuidade a qualquer uma dessas chatisses do mundo do homens bem sucedidos. 

Ele decidiu que nunca mais ia passar um dia igual ao outro e a rotina, ela novaemnte, de dias diferentes se instalou . Era tudo diferente, cada dia mais louco que o outro. Ele parou e pensou. "Quero todos os dias calmos e normais", até ele achar novamente que essa rotina seria um saco e resolver querer tudo diferente. Mas ai ele parou e percebeu que ele estava numa rotina de mudança de rotina. Concluiu "Foda-se essa rotina".


Do lado de lá

Posted: quarta-feira, 28 de abril de 2010 by Parachutist in
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"...


- Mas não foi mesmo você que me disse que agente tinha que ser feliz, estar bem... todas essas coisas?


-Mas não é assim né? Pra esse tipo de coisa é diferente. Você sabe de tudo que gira em função disso. Não é certo e eu não concordo. Se isso continuar agente não vai poder manter um relação. Não quero você assim.


- Pois é, você me quer do jeito que você quer mas eu não! eu quero ser como eu tenho vontade de ser. E isso não vai me fazer nem melhor nem pior.


- Mas tudo que eu quero é seu bem porra! Você não entende que eu só quero o seu bem e isso não combina.


- Não combina porque? Por que na sua cabeça não combina?  Eu sabia que você nunca ia entender nem aceitar, você é muito cabeça dura!


- Cabeçadura eu?! Você que não quer mudar e eu sou cabeça dura?


- É, já ví que você não dá. Eu não vou fazer isso que você quer e eu quero ver o que você vai fazer. E ainda tem mais... eu vou fazer questão de lhe provar que você está errado.


- Tudo bem. Mas não conte comigo pra nada... 


- É, eu sabia que não poderia contar.  


..."

O ócio desnecessário

Posted: terça-feira, 27 de abril de 2010 by Parachutist in
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"...Como tudo na vida perde a graça, para ele mais ainda. Nada podia ficar normal. O dia de sol que antes era maravilhoso hoje já o incomoda e perdia a graça do acordar. As roupas sempre teriam que ser diferentes daquelas da semana passada e até mesmo seus amigos que ele tanto adorava lhe tiravam a paciência com um mero bom dia. Isso não vinha de hoje. Sempre foi assim e sempre seria. A insatisfação com o momento, a lembraça do passado e sonho do futuro lhe consumiam os dias e atrapalhavam o desenrolar dos processo que eram rotineiros. Graças a isso talvez ele nunca tinha adiquirido nenhum vício, a não ser pelo cigarro que ele sempre variava de marcas, das mais fortes até as mais fracas.

Agora ele estava longe de tudo. Já tinha se cansado daquele amanhacer, das mesmas palavras que vinham dos discursos ultópicos e filosóficos de seus amigos, todos eles muito certo do que diziam e isso era verdade. Hoje ele não tem nada mais da vida que antes levava e por isso sentia muita falta de tudo aquilo. Da sua casa, do seu emprego, da sua velha rotina. Só ele não se lembrava que aquilo que ele agora tanto buscava era nada mais que uma rotina, coisa que ele odiava porem nesse momento era tudo que queria.

Dias e dias se martirazando, contando as horas dos dias para que as semanas passasem sem que ele visse. Fora isso tinha aquela culpa enorme de não está cumprindo os "plano perfeito" que ele tinha elaborado a exatamente um ano atrás. Mas ele enão ligava. A culpa vinha e logo sumia, ele não ligava pra nada daquilo porque só ele sabia a real razão daquilo tudo, e o melhor, tudo estava indo exatamente como ele, e não todos aqueles discursos ,  previam.

Ele sabia desde quando ele embarcou naquela louca viagem que o real sentido daquilo não era comprir com o script. Era buscar alguma coisa que no final alguem que nunca o conhecesse falasse " parabens, você fez certo". Era tudo isso que ele queria e ele já havia conquistado. O outro grande feito dele seria deixar as coisas se acalmarem do outro lado do mundo para ele só chegar e concluir o pontapé inicial daquela nova vida que tinha começado a 3 anos e meio atrás.

Tudo aquilo já tinho sido conquistado e agora só faltavam poucos dias para a grande chegada. Dias poucos esses que o deixavam completamente fora de orbita e estaguinado. Agora seria a hora que ele inventaria alguma coisa diferente pra fazer..."